segunda-feira, 16 de maio de 2022

O Pequeno Laboratório de Deus - 320 páginas - Editora Lachatre

É
através desse humilde blog, que tenho a honra de apresentar a vocês meus amigos leitores, um dos maiores seres humanos que  viveu em nosso planeta. Ah, além de um  humano incrivel,ele também foi um dos maiores cientistas que existiram.

E também, tenho uma pequena convicção, que talvez muitos  nunca  sequer ouviram uma menção  dessa pessoa única e exemplar, seja em reportagens ,revistas, livros e outras mídias e até em nossas épocas escolares e acadêmicas.


Se recordam desse nome em algum momento de sua vida? Se sim meus parabéns mas caso contrario não se decepcione, esse desconhecimento tem suas explicações(no qual discordo plenamente) que tentarei explanar um pouquinho aqui com vocês.

Estou honrosamente referindo-me a George Washington Carver , botânico, inventor e agrônomo americano.

Eu conheci George Washington Carver quando eu comprei o livro ''O PEQUENO LABORATORIO DE DEUS'' em 2016,e será através desse livro que lhe apresento a vocês.

Vocês sabiam que George Washington Carver foi tão importante em suas descobertas que até hoje e por todo o sempre iremos estar usufruindo delas?

Em 1864, em um estado escravocrata, um ambiente histórico social e geograficamente desfavorável aos escravos negros que há pouco havia abolida a escravidão deixando os estados sulistas em decadência, nascia G.W Carver.

Ser negro, escravo, órfão e criado na mais assustadora pobreza nos Estados Unidos em meados de 1864 a 1921,viver dignamente era uma tarefa quase impossível, se destacar como um brilhante cientista então...

G.W.Carver aprendeu a ler e a escrever com a mãe. Depois, frequentou uma escola a 16km de casa, pois as que existiam perto de onde morava não permitiam a entrada de alunos negros.

Sofrimento, racismo, ódio, intolerância de um lado e amor, persistência, humildade e inteligência ao lado de G.W.Carver para se tornar um cientista que ergueu boa parte dos estados sulistas dos Estados Unidos em tempos de dificuldades nos campos e lavouras e outras áreas.


G.W.Carver passou por diversas escolas e após concluir o Ensino Médio tentou ingressar em várias faculdades, até conseguir vaga na Highland University, no Kansas. Porém, ao chegar à instituição, foi rejeitado por ser negro.

G.W.Carver implementou nos campos sulistas outros tipos de cultivos alternativos como amendoin, soja e batata doce diminuindo a dependência do algodão de quase um estado inteiro além de contribuir para o fortalecimento nutricional das pessoas. Também foi responsável por invenções que deixavam o trabalho do campo menos pesado  e mais lucrativo permitindo a subsistência dos trabalhadores pobres do campo.

Dentre as suas criações só derivado do amendoim são de aproximadamente trezentas descobertas: óleos, pastas, leite ,manteigas, farinhas, corantes, café, cremes e etc.



Apenas estudando o solo e com pouquíssimos recursos, G.W.Carver inventou centenas de pigmentos e corantes para utilização em diversas áreas, inclusive o corante da minha e sua calça jeans vestimenta famosa mundialmente.

O sonho desse brilhante cientista era que todas as suas invenções, fórmulas e estudos fossem de forma gratuita para o povo e ele NÃO QUIS PATENTEAR nenhuma de suas invenções, pois queria que fosse um bem público.


Carver e Henry Ford

Devido a a essa percepção humanista de repartir que as descobertas devem ser de todos para todos, o nome desse brilhante humanista é pouco lembrado como um renomeado cientista e claro que as grandes indústria tomaram para si todas as descobertas de G.W.Carver.



Mesmo com o forte preconceito racial que marcava a sociedade dos Estados Unidos em seu tempo,G.W.Carver obteve  reconhecimento por seu relevante trabalho. Em 1941, a revista Time chegou a chamá-lo de o Leonardo da Vinci negro. O cientista morreu em 1943, em Tuskegee, no Alabama, aos 79 anos.


Vou parar por aqui, para quem tem interesse em continuar essa linda e inspiradora história ler o livro e se inspirar.

Recomendo para todas as pessoas e principalmente aos professores e  estudantes para que conheçam quem foi Geroge Washintong Carver.


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Abraços!








quarta-feira, 11 de maio de 2022

Confissões de um Leitor Perdido- A extinção das bancas de jornais e revistas

A partir de hoje, parafraseando o livro CONFISSÕES do saudoso e necessário Darcy Ribeiro, iniciarei as minhas confissões. Serão confissões literárias e culturais que me fazem refletir e as vezes até me deixam um pouco perdido.

Confesso...será rápido.

CONFISSÕES DE UM LEITOR PERDIDO - A extinção das bancas de jornais e revistas

E as bancas de revistas na sua cidade? Ainda resistem e existem?


Um segmento que  era agonizante, morreu de vez em minha cidade (Sorocaba SP): as bancas de revistas.

      https://www.gazetadigital.com.br/editorias/cidades/bancas-se-reinventam-numa-cuiab-que-l-cada-vez-menos/607584

Em um dia desses qualquer, sai em busca das raras bancas de revistas que ainda lembrava antes da pandemia. Minha busca foi em vão, mesmo com aquela quase certeza que  não as encontraria ,mesmo assim teimei e fui. Resultado? Das ONZE que fui ao encontro ,DEZ NÃO EXISTIAM MAIS. Apenas uma, estava ainda aberta. Essa, a única que encontrei, quase  não lembrava mais uma "banca" a não ser por  um pequeno mostruário de revistas moribundas e palavras cruzadas antigas com as folhas desgastadas pelo sol que judiava todas as outras poucas revistas .No seu interior bebidas e salgados assados e fritos em uma estufa capenga de vidro rachado e inox sujo, eletrônicos baratos com garantia duvidosa(se quebrar não tem troca),brinquedos tão velhos quanto a minha idade(outra coisa que dificilmente será vendido ali).


Pedi a pessoa, provavelmente o ''dono'' da banca, se havia algum livro perdido nessa miscelânea de "coisas" pois hoje estou atrás de um livro de  "banca " disse .Ele me respondeu da seguinte:


"Mas para que você quer um livro? "


Essa pergunta/resposta do atendente praticamente jogou uma pá de cal e sepultou de vez as bancas de revistas da minha cidade e ao mesmo tempo o crescente culto a 
ignorância.


Uma pena, não é apenas um tipo de estabelecimento que falece, mas também um pouco da história, um pouco da cultura, das grandes, pequenas e médias livrarias as bancas de revistas elas caem em fileira como peças de dominó sem parar.


Ainda nos restam os sebos. Por favor! Salvem os sebos e não os deixe ter o mesmo destino fatídico das bancas de jornais e revistas.

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Abraços!