Ah, Andrew Pyper! De novo, ou não?
Os Condenados -Andrew Pyper |
O final do O Demonologista não deixa dúvidas e a famigerada frase ''Ame ou odeie’’ ,logo permeia quem o leu.
Bem, o que permeou em mim é dúvida mesmo, até hoje.
Disse para o meu eu leitor interior que não leria outro livro do Pyper até
decidir se odiei (me decepcionei)ou amei(final foda) o final do O
Demonologista . Leia resenha de O Demonologista aqui.
Quando havia
me esquecido da obra do Pyper, caiu em minhas mãos outro livro seu intitulado Os
Condenados e decidi dar mais uma chance ( como se ele sentado em milhares dólares precisa-se)para outra sua obra e talvez me decidir sobre a sua obra anterior (que
confusão ,né?).
Em Os Condenados, a historia é narrada em primeira pessoa pelo próprio personagem chamado Danny Orchard. O protagonista é uma autor americano semi-famoso (existe isso?) por ter escrito um livro intitulado O Depois. Nesse livro ele relata experiências que viveu quando passou para o outro lado e quando retornou trouxe consigo um relógio de sua falecida mãe que conseguiu transportar para a plano terreno.
Sua história se tornou sucesso e vive os ''louros'' de sua fama, seja com o seu livro ou com palestras relatando sua experiência do outro lado.
Mas estamos falando de um
livro de terror, e claro, a calmaria não fica repousada por muito tempo na vida
de Danny Orchard. O que seus leitores, e todos os consumidores de suas
palestras não sabem é que sua experiência de quase morte se deu um incêndio
suspeito que vitimou sua irmã gêmea Ash Orchad ambos de dezesseis anos na
trágica data e que isso o assombra no sentido literal todos os dias de sua vida até então.
Sua irmã Ash, uma linda adolescente loira, olhos claros alta com pernas
e braços longos, olhos grandes que se assemelhavam com a ser alienígena na
ufologia ela seria facilmente confundida com uma fictícia Pleidiana com seus
dedos de alongamentos quase não naturais era um ser humano difícil encará-la por muito
tempo sem te causar um certo terror como o fazia com sua família e amigos
Fictícia Folclórica Pleidiana |
Quando Danny sobrevive a morte e sua irmã não, ele descobre que
sua irmã não o deixaria em paz, mesmo depois de morta, fazendo com quer ele tenha uma
vida de reclusão: sem relacionamentos em total solidão.
Passados muitos anos, Danny
Orchard ao notar que sua irmã falecida parecia ter de dado um tempo de
atormentar sua vida, decide dar uma chance ao se relacionar mais uma vez com
uma mulher viúva madura e com seu filho pequeno, mas bastou Danny se
reaproximar das pessoas novamente para que o espectro de sua irmã vingativa dar as
caras novamente fazendo de sua vida e das pessoas ao redor de Danny um inferno.
Cansado de ser desgraçado pelo espirito raivoso de sua irmã, Danny decide colocar um fim nesse tormento fantasmagórico .
Como um
detetive, por si próprio decide mergulhar novamente nos acontecimentos naquele
incêndio décadas atrás, que queimou a sua irmã até a morte e buscará respostas
do ocorrido e o porquê do ódio de sua irmã a fez atravessar dimensões.
Confesso que na primeira parte do livro, vamos dizer que até a metade de suas 336 páginas o ritmo é bom e te prende na busca de Danny por respostas aqui no nosso mundo terreno. Você anseia por respostas junto com protagonista e vê sua angustia intensificar quanto mais ele se aprofunda no passado.
Mas não passarei mais panos quentes para o Sr .Pyper como tentei fazer ao resenhar O Demonologista, e a segunda metade adiante do livro Os Condenados se mostrou decepcionante para mim.
O que escreverei a partir daqui, não é spoiler ok?Mas mesmo assim fica o alerta para quem nao quiser se aprofundar mais na historia antes e tentarei ser o mais sutil para não estragar a experiência de quem for ler Os Condenados.
Evidente que o personagem, que já foi para o outro lado da vida, tentará novamente se utilizar de seus, digamos ''poderes'' para buscar respostas, e ai que o Mister Pyper escorrega feio na minha concepção.
Uma vez em uma ''mundo'' ou ''outra dimensão'' que não se emprega as mesmas regras do mundo terreno e carnal, Pyper se utiliza disso para as mais diversas narrativas gratuitas e recursos escapistas convenientes para o nosso protagonista Danny Orchard. Essas partes gratuitas me lembrou de IT Capitulo 02, das cenas desnecessárias como aquela da estátua do cortador de lenha da praça que ganha vida para atormentar um dos adultos protagonistas da história: cena besta desnecessária e que não agrega na trama.
E quando Pyper, tenta inserir um ser ou uma ameaça, no qual ele te prepara as expectativas para que seja um ser abissal e assustador, decepção novamente. Não entrarei em mais detalhes, mais digo que se esse livro um dia se transformar em uma obra cinematográfica dependendo da mão dos produtores será uma bomba e um show de horrores de CGI capenga. Foi exatamente essa descrição que Pyper fez eu ter na minha mente enquanto lia a sua descrição do ''ser'', de um CGI tosco de segunda categoria.Talvez seja mérito do autor, descrever tão bem o tal ''ser'' que consegui visualiza-lo dessa forma capenga.
Dessa vez, não gostei do final desse livro Os Condenados, o que me fez retirar a dúvida sobre o final do livro O Demonologista.
Lembram-se do ame ou odeie?
Atualizando o status:
O final de Os Condenados, odiei.
O final de O Demonologista, amei.
E agora, leio A Criatura outra obra de Pyper para tirar a prova dos três? Ou deixo para lá?
.
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Abraços!
A Criatura |
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