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quinta-feira, 1 de junho de 2023

O Caso de Charles Dexter Ward - Autor H.P.Lovecraft ´- Editora L&PM Pocket - 176 páginas

 



Nos sombrios recantos de Providence, Rhode Island, esconde-se um terrível segredo: "O Caso de Charles Dexter Ward" de H.P. Lovecraft. Uma narrativa assustadora que mergulha nas profundezas da insanidade e desperta os horrores do passado oculto.

Esse tenebroso conto de H.P.Lovecraft descobri há uns  quinze anos, em sebo no litoral paulista, com essa mesma capa da foto acima, a ilustração simplista porém assustadora e com impressão de mau agouro, algo que remete a magia e ocultismo daqueles pesados  apenas de  visualizar. Comprei pela capa, pelo renomado autor mas sem saber a história. E a história descrita no livro  "O Caso De Charles Dexter Ward " atesta essa má impressão em um angustiante conto terror e magia. 

H.P.Lovecraft


Vamos a resenha?


Charles Dexter Ward, um jovem de família proeminente, embarca em uma busca sinistra por seus ancestrais e descobre segredos sombrios que jamais deveriam ser revelados. Ao mergulhar em antigas genealogias e experimentos ocultos, Ward desperta uma força maligna que ameaça consumir sua mente e libertar abominações inimagináveis.

Ward em suas incessantes pesquisas de seus antepassados descobre um nome que lhe fascina:Joseph Curwe.

Joseph Curwe, um ancestral de Ward, era um obscuro alquimista e feiticeiro do século XVIII,uma figura misteriosa e sinistra, envolvido em práticas ocultas e capaz de alcançar a imortalidade através de meios sobrenaturais. Suas ações e influência se estendem até os dias de Ward.

A medida que os mistérios de suas pesquisas se desenrolam, rituais profanos, cadáveres profanados e indícios macabros são encontrados. A sombra do passado se estende sobre Ward, enquanto ele se vê mergulhado em um pesadelo em que as fronteiras entre a realidade e a loucura se dissipam.

Surge também a figura do Dr. Marinus Willett, um médico que investiga o desaparecimento e os eventos estranhos relacionados a Ward. Ele se torna um aliado de Ward e tenta desvendar os segredos sombrios que cercam sua família e a cidade de 

Enquanto a cidade de Providence tremula diante dos eventos inexplicáveis, a verdade sobre o destino de Charles Dexter Ward e o terrível legado de sua família são revelados em uma conclusão arrepiante que deixará os leitores sem fôlego.

"O Caso de Charles Dexter Ward" é uma jornada aterrorizante pelos recessos mais obscuros da mente humana e os segredos que devem permanecer enterrados. Prepare-se para ser cativado pela prosa sinistra de Lovecraft, em uma história que leva o horror a novos patamares e desafia os limites do medo


Pronto para se aventurar nos abismos inexplorados de Providence?



H.P. Lovecraft escreveu numerosos contos e histórias durante sua carreira como escritor. Aqui estão algumas de suas obras mais conhecidas:


"O Chamado de Cthulhu" (The Call of Cthulhu)

"Nas Montanhas da Loucura" (At the Mountains of Madness)

"A Cor que Caiu do Espaço" (The Colour Out of Space)

"O Caso de Charles Dexter Ward" (The Case of Charles Dexter Ward)

"A Sombra sobre Innsmouth" (The Shadow over Innsmouth)

"O Horror de Dunwich" (The Dunwich Horror)

"O Livro" (The Book)

"O Horror em Red Hook" (The Horror at Red Hook)

"O Chamado de Cthulhu e Outros Contos" (The Call of Cthulhu and Other Weird Stories)

"O Espectro de Dunwich" (The Whisperer in Darkness)

"A Chave de Prata" (The Silver Key)

"A Tumba" (The Tomb)

"O Modelo de Pickman" (Pickman's Model)

"Nas Profundezas" (In the Depths)

"O Templo" (The Temple)

Essas obras refletem o estilo característico de Lovecraft, explorando temas como a insignificância humana diante do cosmos, a descoberta de antigas civilizações e criaturas cósmicas aterrorizantes. Seus contos frequentemente compartilham um universo fictício conhecido como os "Mitos de Cthulhu", onde os seres cósmicos e horrores indescritíveis habitam o mundo.


Além dessas histórias, Lovecraft também escreveu cartas extensas, ensaios e poemas, contribuindo para seu legado como um dos escritores mais importantes e influentes do gênero de horror.




quarta-feira, 31 de maio de 2023

Memnoch - Autora Anne Rice - Editora Rocco - 348 páginas

  




Dessa vez a autora mais vampiresca e sanguinária de todas foi fundo e pegou pesado,pois  a trinca de personagens principais do livro "Memnoch" são o vampiro Lestat,o Diabo e Jesus Cristo. 

Então, não o recomendo para os puritanos de plantão que devem passar longe desse livro polêmico, mas se você tem a mente aberta e questionadora para obras controversas ,entende a clara  diferença entre a ficção, a liberdade criativa dos autores e claro admirador das obras de Anne Rice,  corra atrás desse livraço mais rápido que o voo de um morcego. 

Vamos resenhar?

Após a ter lido "Vitório o Vampiro", ''O Vampiro Lestat" e o épico e bíblia dos vampiros "A Rainha dos Condenados " da autora Anne Rice ,fui atrás de outra obra sua. Na livraria logo de cara, sua impactante e belíssima capa me chamou a atenção me hipnotizando, e sem nem saber da história  comprei "Memnoch", e foi uma das pouquíssimas vezes que iniciei um livro sem saber de nada sobre  enredo ,a trama, apenas claro que seria mais uma das crônicas vampirescas de Anne Rice. E que livro, e impacto (no ótimo sentido) que tive.

Vittorio O Vampiro

LEI A RESENHA DE VITTORIO O VAMPIRO CLICANDO AQUI


O Vampiro Lestat

A Rainha dos Condenados


Então leitor, prepare-se para mergulhar nas profundezas mais obscuras da mitologia e da existência humana com "Memnoch", uma obra aterrorizante e sedutora escrita pela mestra do horror Anne Rice. Neste romance assombroso, você será levado a questionar sua própria fé e explorar os segredos do universo.

A história acompanha Lestat, um vampiro lendário e imortal, enquanto ele se vê envolvido em um encontro com a entidade mais temida de todos os tempos: Memnoch, o Diabo em pessoa. Com sua narrativa hipnótica, Anne Rice nos leva a um passeio pelo inferno e por outras dimensões sombrias, enquanto Memnoch revela a verdade por trás das crenças religiosas e da natureza do mal com alguns pontos de vistas criativos sobre como por exemplo como inferno foi criado por Memnoch o diabo e qual a finalidade do inferno, garanto que a resposta é  surpreendente.

Neste encontro angustiante, Lestat é confrontado com uma oferta inquietante: tornar-se um aliado de Memnoch e conhecer os segredos cósmicos do universo ou rejeitar essa oferta e permanecer em um mundo de trevas que ele já conhece tão bem. As escolhas de Lestat terão consequências assustadoras não apenas para si mesmo, mas também para a humanidade.


Como citado anteriormente, o livro "Memnoch" de Anne Rice, Jesus Cristo é mencionado e desempenha um papel importante na narrativa. O protagonista, Lestat, tem encontros com Memnoch, o Diabo, que o leva a várias jornadas pelo tempo e espaço. Durante essas jornadas, Lestat é levado a testemunhar momentos cruciais da história, incluindo a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo.

Anne Rice retrata Jesus como uma figura central e carismática, apresentando suas palavras e ações de uma maneira que levanta questões sobre sua natureza divina, seu propósito e seu relacionamento com a humanidade. A visão de Rice sobre Jesus e sua interpretação de sua missão podem ser consideradas únicas e controversas para algumas pessoas, pois desafiam as interpretações tradicionais e convencionais do cristianismo.

É importante ressaltar que Anne Rice é conhecida por abordar temas religiosos de maneira provocativa e exploratória em seus livros. Sua intenção é apresentar uma perspectiva ficcional e estimular reflexões e discussões sobre questões espirituais e existenciais. Como leitor, mais uma vez, como alertado lá no inicio da resenha é importante abordar essas representações com mente aberta e interpretar as narrativas dentro do contexto literário e artístico em que são apresentadas.


O livro "Memnoch" de Anne Rice gerou controvérsias e foi considerado polêmico e até mesmo blasfemo por alguns leitores e grupos religiosos. A obra aborda temas religiosos, mitológicos e filosóficos de maneira provocativa, apresentando uma visão não convencional da criação, da natureza do bem e do mal, e até mesmo da figura de Deus.


Essa abordagem provocativa e desafiadora às narrativas religiosas estabelecidas levou a críticas e debates acalorados sobre o livro. Há certos trechos pesados no livro, no qual Lestat esta acompanhando a via crucis ou a via sacra de Jesus ,que foi o trajeto que Ele percorre carregando a cruz  para ser crucificado depois de ser açoitado e que muitos sentirão alguns desconfortos nessa parte do livro.  No entanto, é importante ressaltar que a polêmica e a blasfêmia são percepções subjetivas, variando de acordo com as crenças e valores de cada indivíduo.

Prepare-se para enfrentar suas próprias convicções principalmente as cristãs, enquanto Anne Rice mergulha em questões de fé, moralidade e a natureza do divino. Cada página irá seduzi-lo e aterrorizá-lo, desafiando suas noções pré-concebidas sobre o bem e o mal.

"Memnoch" é uma jornada sombria e arrepiante, onde o desconhecido e o sobrenatural se entrelaçam em uma dança perigosa. Com sua prosa vívida e detalhada, Anne Rice cria um mundo onde os pesadelos se tornam realidade e onde a linha tênue entre o céu e o inferno se desvanece.

Abrace a escuridão e prepare-se para ser consumido por "Memnoch", um livro que irá assombrar seus sonhos e fazer com que você questione sua própria existência. Atreva-se a entrar no reino do desconhecido e testemunhe o horror cósmico que aguarda aqueles que desafiam os limites da mortalidade.



CURIOSIDADES


Quais a inspiraçoes a autora Anne Rice teve para escrever o livro ''Memnoch''?

Anne Rice encontrou inspiração para escrever o livro "Memnoch" em uma variedade de fontes e ideias. A autora sempre foi fascinada por temas religiosos, espirituais e mitológicos, e essas influências se refletem em muitas de suas obras, incluindo a série "Crônicas Vampirescas" da qual "Memnoch" faz parte.

Em relação a "Memnoch" especificamente, Rice afirmou que sua pesquisa e leituras sobre teologia, mitologia, história e filosofia desempenharam um papel importante na criação da história. Ela mergulhou em textos religiosos, como a Bíblia e escritos apócrifos, além de estudar diferentes interpretações e visões sobre a natureza do bem e do mal, o papel de Deus e o significado da vida.

Além disso, Rice também incorporou elementos de suas próprias reflexões e questionamentos pessoais sobre a fé, a existência divina e o sentido da vida humana em seu trabalho. Ela explorou ideias e teorias que desafiavam as interpretações tradicionais e buscavam uma compreensão mais ampla do mundo espiritual.

É importante mencionar que, como autora de ficção, Anne Rice usou sua imaginação e liberdade artística para criar uma narrativa envolvente e exploratória. Embora suas inspirações possam ter origem em várias fontes, incluindo elementos religiosos e mitológicos, ela moldou essas influências para se adequar à sua visão única e à história que desejava contar em "Memnoch".



Quem fez a arte e capa que tanto me fascinou do livro Memnoch de Anne Rice?

Ilustração de Simon Bisley para a capa de Memnoch

 

A capa do livro "Memnoch" de Anne Rice, com a pintura de Jesus carregando uma cruz, foi criada pelo artista britânico Simon Bisley.

Simon Bisley é conhecido por seu trabalho em quadrinhos e ilustrações, e sua arte foi selecionada para adornar a capa do livro, complementando a temática religiosa e espiritual presente na história de "Memnoch".


O ilustrador Simon Bisley

Simon Bisley também é famoso  por realizar ilustrações para Conan,Batman,Lobo entre tanto outros 


Ilustração de Conan por Simon Bisley

Ilustração Lobo de Simon Bisley


Ilustração Batman de Simon Bisley

É comum que as editoras escolham artistas para criar ilustrações exclusivas e capas para os livros, muitas vezes em colaboração com o autor ou a equipe responsável pelo projeto. No caso de "Memnoch", a editora provavelmente selecionou a pintura de Simon Bisley para capturar a essência do livro e atrair os leitores para a atmosfera misteriosa e religiosa que Anne Rice apresenta na obra.


Embora Anne Rice possa ter tido uma palavra na decisão da capa, a seleção final da obra de arte e seu uso na capa são geralmente feitos pela equipe editorial da editora em colaboração com o designer de capa e outros profissionais envolvidos no processo de publicação.


Abraços e ate as próximas.






terça-feira, 30 de maio de 2023

Paraíso Perdido-Autor Jonh Milton- Editora Martin Claret - 513 páginas

 




Confesso, quando  comprei ''Paraiso Perdido'' de Jonh Milton não estava nem um pouco preparado para essa obra. Fiquei com medo daquela linguagem arcaica, rebuscada e  mesmo assim ainda linda e fascinante ao folhear e tentar desvenda-lo .Uma escrita em versos, como pequenos poemas me assustou, tais versos  quando lidos pareciam cantados .Leia uma pequeno trecho do livro sobre a queda do lúcifer no final dessa resenha para se ter uma pequena ideia de sua escrita.
Então porque comprei  ''Paraiso Perdido''? Bom, a história já havia me chamado a atenção, sabia que seria uma leitura difícil na época, mas quem é leitor sabe como funciona nosso impulsos literários e comprei.

Ao iniciar a leitura me senti limitado literalmente e intelectualmente e um pouco decepcionado, pois parecia que eu  não daria conta dessa leitura clássica, então o deixei de lado ao meio a outros livros na espera de serem lidos.

Se passaram então QUINZE anos de ''Paraíso Perdido'' estar engavetado e quando fui ler o livro "O Demonologista" de Andrew Pyper, livro elogiado quando foi lançado, que me recordei de ''Paraíso Perdido'', pois o personagem principal do livro "O Demonologista" era um estudioso em demonologia especialista no livro "Paraíso Perdido "de Jonh Milton . Finalizado "O Demonologista" fui rapidamente reiniciar  "O Paraiso Perdido"  de Jonh Milton depois de QUINZE anos.


Já nos primeiros versos e algumas páginas depois, percebi que estava pronto para esse clássico absoluto. Com o livro em uma mão e o dicionário on-line do celular na outra ele fluiu e sim, seus  versos  soam como as mais belas  canções, tão antigas quanto a própria civilização como se fosse escrito por anjos celestias, ou apenas um anjo( o mais sábio segundo Milton) cuja sabedoria foge de nossa compreensão. Sim, isso é  ''Paraíso Perdido'' de Jonh Milton, e se tornou um dos melhores livros que ja tive prazer de ler em toda minha vida

Observações iniciais feitas, bora para a resenha?

RESENHA DO ÉPICO

Uma batalha épica se desenrola nas páginas do magnífico épico literário conhecido como "Paraíso Perdido", uma obra-prima intelectual imortalizada pela mente genial de John Milton. Nesta narrativa envolvente, o autor nos conduz através dos abismos do paraíso perdido(inferno) , explorando os recantos da alma humana e os conflitos cósmicos que moldam o destino da humanidade.

Milton desvela diante de nós uma guerra celestial, onde os exércitos celestiais e infernais colidem em uma batalha transcendental, repleta de grandiosidade e poder. O autor mergulha profundamente na psicologia dos personagens, cativando-nos com suas motivações e questionamentos, enquanto eles se debatem entre a luz e as trevas, o bem e o mal.

No cerne desta trama épica está o angélico rebelde Lúcifer, um ser de beleza e magnificência inigualáveis, cujo orgulho e ambição o levam à queda. Sua queda do paraíso é retratada com uma eloquência ímpar, enquanto o leitor se vê arrebatado pelos dilemas morais e pelas profundas reflexões sobre a liberdade e a escolha.

E assim, o Paraíso Perdido se desdobra diante de nós, revelando um panorama vasto e assombroso. Milton nos guia pelas paisagens infernais do Pandemônio, onde demônios sedutores tramam suas teias enganosas e onde o próprio Satanás, embora caído, ainda exala uma aura carismática e arrebatadora.

Porém, em meio a essa escuridão, a luz da esperança brilha através dos protagonistas divinos, como o arcanjo Miguel, cuja força e coragem nos inspiram, e Adão e Eva, os primeiros seres humanos, que se veem diante de escolhas cruciais que moldarão o destino da humanidade.

A escrita de Milton é como uma sinfonia celestial, com palavras que dançam em harmonia, ressoando nos corações dos leitores. Sua prosa majestosa e repleta de imagens vívidas pinta um quadro épico, imortalizando cada página com a intensidade das emoções humanas, as lutas internas e as tramas complexas que se desenrolam nos bastidores divinos.

"Paraíso Perdido" é mais do que um mero livro; é uma jornada literária que nos transporta além dos limites da imaginação. É uma obra-prima que desafia as convenções, revela os segredos mais profundos do universo e nos deixa maravilhados com a vastidão da criação literária. Prepare-se para ser seduzido pelo poder da palavra e pela grandiosidade do épico, enquanto mergulha de cabeça neste tesouro da literatura universal.


CURIOSIDADES

Quem foi Jonh Milton o autor de Paraiso Perdido?

John Milton nasceu em 9 de dezembro de 1608, em Londres, Inglaterra. Ele foi o filho mais velho de John Milton Sr. e Sarah Jeffrey, uma família de classe média alta. Milton recebeu uma educação rigorosa em casa e frequentou a St. Paul's School em Londres, onde demonstrou talento precoce para a poesia e a escrita.

Mais tarde, Milton ingressou no Christ's College, na Universidade de Cambridge, onde estudou teologia, literatura clássica e línguas modernas
Durante seus estudos, ele aprofundou sua paixão pela poesia e desenvolveu um domínio excepcional do latim e do grego.


Após concluir seus estudos em Cambridge, Milton pretendia se tornar um clérigo, mas sua visão cada vez mais crítica em relação à Igreja da Inglaterra e sua rejeição ao episcopado estabelecido o levaram a abandonar esses planos. Em vez disso, ele decidiu dedicar-se à escrita e à defesa de suas convicções políticas e religiosas.

Milton se tornou um prolífico escritor, produzindo poesia, prosa política e teológica, além de seus famosos trabalhos épicos. Ele estava envolvido nas questões políticas e religiosas de seu tempo e foi um fervoroso defensor da liberdade de expressão e da liberdade religiosa.

Durante a época da Guerra Civil Inglesa, Milton se posicionou ao lado dos puritanos e apoiou a causa parlamentar. Ele escreveu panfletos políticos, como "The Tenure of Kings and Magistrates" (A Tenure of Kings and Magistrates), defendendo a execução do rei Carlos I
Mais tarde, ele ocupou um cargo oficial no governo republicano de Oliver Cromwell.


Após a Restauração da monarquia, em 1660, Milton foi preso brevemente e suas obras políticas foram queimadas publicamente. No entanto, ele foi liberado e se dedicou à escrita de suas obras finais.

John Milton faleceu em 8 de novembro de 1674, em Londres. Sua contribuição para a literatura inglesa e seu legado como poeta e pensador político são amplamente reconhecidos. Ele é considerado um dos maiores escritores do século XVII e um dos mais importantes poetas da língua inglesa.



Quando foi escrito Paraíso Perdido de Jonh Milton? 

"Paraíso Perdido" foi escrito por John Milton e sua composição ocorreu entre os anos de 1658 e 1663. A obra foi publicada pela primeira vez em 1667.


Quais foram as inspirações de Jonh Milton? 


Milton encontrou inspiração em diversas fontes para a criação de seu épico. Uma das principais influências foi a narrativa bíblica do Gênesis, especificamente a história da criação do mundo, a queda de Lúcifer e a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden. Milton mergulhou profundamente nas escrituras sagradas, reinterpretando e expandindo os eventos e personagens para criar uma visão única e complexa.

Além disso, Milton também foi influenciado pelas obras clássicas da literatura greco-romana, como as epopeias de Homero e Virgílio. Ele incorporou elementos dessas tradições épicas em seu próprio estilo, criando uma mistura de mitologia clássica e cristianismo.

Outra inspiração para Milton foi o contexto histórico e político em que ele vivia. Durante o período da escrita de "Paraíso Perdido", a Inglaterra passava por uma época de grandes mudanças políticas e religiosas, incluindo a Guerra Civil Inglesa e a subsequente instauração do regime puritano sob Oliver Cromwell. A visão de Milton sobre o livre-arbítrio, a tirania e a liberdade religiosa encontram reflexo em sua obra.
Assim, Milton combinou elementos bíblicos, clássicos e políticos para criar uma narrativa rica e complexa que explora temas universais, como o bem e o mal, a queda e a redenção, a liberdade e a escolha humana.


Jonh Milton escreveu outros livros? 

Sim, John Milton escreveu várias outras obras além de "Paraíso Perdido". Ele foi um autor prolífico e suas contribuições para a literatura são significativas. Alguns de seus trabalhos mais conhecidos incluem:

"Paraíso Recuperado" (Paradise Regained): Publicado em 1671, é uma continuação de "Paraíso Perdido". Nesta obra, Milton retrata a tentação de Cristo no deserto e explora temas de redenção e resistência ao mal.

 Paradise Regained
                                  

"Samson Agonistes": Publicado em 1671, é um drama poético baseado na história bíblica de Sansão. O trabalho aborda questões de liberdade, obediência a Deus e resistência à opressão.

"Areopagitica": Publicado em 1644, é um discurso em forma de panfleto no qual Milton defende a liberdade de expressão e condena a censura.
 
Areopagitica


"Ode a Natividade": Um poema escrito em 1629, que celebra o nascimento de Jesus Cristo.

"Sonetos"
: Milton escreveu uma coleção de sonetos, que incluem reflexões sobre a política, a religião e a vida pessoal.


Essas são apenas algumas das obras mais conhecidas de John Milton. Ele também produziu diversos escritos políticos, religiosos e polêmicos ao longo de sua vida. Sua contribuição para a literatura inglesa é amplamente reconhecida e ele é considerado um dos maiores poetas da língua inglesa.



Trecho de Paraiso Perdido no qual o autor Jonh Milton descreve com maestria a queda de Lúcifer e seus asseclas

''Aspirando no Empíreo a ter assento
De seus iguais acima, destinara
Ombrear com Deus, se Deus se lhe opusesse,
E com tal ambição, com tal insânia,
Do Onipotente contra o Império e trono
Fez audaz e ímpio guerra, deu batalhas.
Mas da altura da abóbada celeste
Deus, coa mão cheia de fulmíneos dardos,
O arrojou de cabeça ao fundo Abismo,
Mar lúgubre de ruínas insondável,
A fim que atormentado ali vivesse
Com grilhões de diamante e intenso fogo
O que ousou desafiar em campo o Eterno.

Pelo espaço que abrange no orbe humano
Nove vezes o dia e nove a noite,
Ele com sua multidão horrenda,
A cair estiveram derrotados
Apesar de imortais, e confundidos
Rolaram nos cachões de um mar de fogo.
Sua condenação, porém, o guarda
Para mais fero horror: e vendo agora
Perdida a glória, perenal a pena,
Este duplo prospecto na alma o punge.

Lança em roda ele então os tristes olhos
Que imensa dor e desalento atestam,
Soberba empedernida, ódio constante:
Eis quando de improviso vê, contempla,
Tão longe como os anjos ver costumam,
A terrível mansão, torva, espantosa,
Prisão de horror que imensa se arredonda
Ardendo como amplíssima fornalha.
Mas luz nenhuma dessas flamas se ergue;
Vertem somente escuridão visível
Que baste a pôr patente o hórrido quadro
Destas regiões de dor, medonhas trevas
Onde o repouso e a paz morar não podem,
Onde a esperança, que preside a tudo,
Nem sequer se lobriga: os desgraçados
Interminável aflição lacera
E de fogo um dilúvio alimentado
De enxofre abrasador, inconsumptível.

A justiça eternal tinha disposto
Para aqueles rebeldes este sítio:
Ali foram nas trevas exteriores
Seu cárcere e recinto colocados,
Longe do excelso Deus, da luz empírea,
Distância tripla da que os homens julgam
Do centro do orbe à abóbada estrelada.
Oh! como esse lugar, onde ora penam,
É diverso do Céu donde caíram!

Logo o monstro descobre a turba vasta
Dos tristes que na queda tem por sócios
Arfando em tempestuosos torvelinos
Do undoso lume que hórrido os flagela.
Próximo dele ali coas vagas luta
O anjo, imediato seu em mando e crimes,
Que foi chamado nas vindouras eras
Belzebu, nome à Palestina grato.

Então o arqu’inimigo, que no Empíreo
Foi chamado Satã desde esse tempo,
O silêncio horroroso enfim quebrando,
Nesta frase arrogante assim lhe fala:

“És tu, arcanjo herói! Mas em que abismo
Te puderam lançar! Como diferes
Do que eras lá da luz nos faustos reinos,
Onde, sobre miríades brilhantes,
Em posto tão subido fulguravas!
Mútua liga, conselhos, planos mútuos,
Esperanças iguais, iguais perigos
Uniram-nos na empresa de alta glória;
Mas agora a desgraça nos ajunta
Deste horrível estrago nos tormentos!
Caídos de que altura e em qual abismo
Nos achamos aqui tão derrotados!
Co’os raios tanto pôde o que é mais forte.
Té’gora quem sabia ou suspeitava
Dessas armas cruéis a valentia?




 

quarta-feira, 29 de março de 2023

Raul Seixas - Metamorfose Ambulante ,Vida Alguma Coisa Acontece, Morte Alguma Coisa Pode Acontecer - Autor Sylvio Passos Editora B&A - 256 páginas

 O autor desse livro sobre Raul Seixas, Sylvio Passos, escreve já nas primeiras páginas de apresentação, de que queria fazer algo a mais pelo legado de Raul e afirmava que a verdadeira obra de Raul ainda não havia sido contada e que as pessoas que propuseram a fazer não foram fundos o suficiente para desvendar os pensamentos, o que o motivava, suas crenças de fato suas posições sociais e políticas, sua família suas alegrias e suas frustações, enfim, mergulhar na vida e história de Raul que não vieram ao grande publico e descortina-la de vez.


Raul deixou dicas, pois guardava tudo o que produzia. Essa produção está comigo. RAUL SEIXAS - METAMORFOSE AMBULANTE VIDA, ALGUMA COISA ACONTECE.MORTE, ALGUMA COISA PODE ACONTECER pag.07

O autor Sylvio Passos era amigo pessoal de Raul e abre tudo sobre Raul nesse livro sensacional e essencial para se conhecer Raul, o artista e além do artista. Livro de 256 páginas e de fácil leitura devido a forma como escrito e montado, sem rodeios e mira direto e reto no que se propõe os segredos e vida mais do que intima do maluco beleza.

O fã conhece apenas a ponta do iceberg - Sylvio Passos
Nesse livro você descobrira o envolvimento de Raul com a filosofia, principalmente com o alemão Arthur Schopenhauer e as influencias em suas musicas mais famosas como o ocultista Aleister Crowley,Paulo Coelho,Marcelo Nova entre outros tantos malucos por ai.

Então bora para a resenha e algumas curiosidades desse imperdível livro sobre o Rauzito.

TOCA RAUL!!!

O livro "Raul Seixas - Metamorfose Ambulante, Vida Alguma Coisa Acontece, Morte Alguma Coisa Pode Acontecer" de Sylvio Passos é uma biografia não autorizada sobre a vida do cantor e compositor Raul Seixas, uma das maiores personalidades do rock brasileiro.

O autor retrata a trajetória de Raul Seixas desde a infância em Salvador, passando pelos anos de adolescência e a formação da primeira banda, até o sucesso nacional na década de 1970 e sua morte prematura em 1989.

A obra aborda aspectos da vida pessoal e profissional de Raul, como sua relação com as drogas, o alcoolismo, a família, os amigos e a carreira musical

A obra traz também detalhes sobre a personalidade de Raul, suas ideias, sua espiritualidade e sua relação com a sociedade e com a música brasileira. O livro é composto por depoimentos de pessoas próximas a Raul, como familiares, amigos e parceiros musicais, além de trechos de entrevistas e artigos escritos pelo próprio músico.

Além disso, o livro apresenta detalhes sobre a produção musical de Raul, incluindo histórias por trás de algumas de suas músicas mais famosas, como "Ouro de Tolo", "Metamorfose Ambulante" e "Maluco Beleza". A obra também discute os altos e baixos da carreira de Raul, suas parcerias musicais influencias que são muitas.

Como tal, o livro apresenta uma série de personalidades e pessoas  ligadas à vida e obra de Raul Seixas, incluindo:

Paulo Coelho: escritor brasileiro e parceiro de composição de Raul Seixas em algumas de suas músicas mais famosas, como "Gita" e "Al Capone".

Na página 130, há uma citação de Raul Seixas sobre Paulo Coelho: "O Paulo é um grande amigo meu, e foi ele quem me ensinou a usar o I Ching. Ele é um dos poucos que sabe fazer a coisa direito."

Na página 165
, o autor descreve como Paulo Coelho ajudou Raul Seixas a encontrar uma editora para publicar seu livro "O Carimbador Maluco": "Paulo Coelho, que havia publicado seu próprio livro 'O Manual Prático do Vampirismo', sugeriu que Raul procurasse sua editora, a Brasiliense."

Na página 180, é mencionado que Raul Seixas e Paulo Coelho se encontraram novamente em 1984, após anos de separação: "No final do ano, Raul reencontrou Paulo Coelho, que estava em São Paulo para uma temporada de palestras. Os dois se abraçaram, conversaram sobre o passado e trocaram presentes."

Na página 233, o autor conta que Paulo Coelho ajudou Raul Seixas a escrever uma canção: "Paulo Coelho sugeriu que Raul escrevesse uma canção sobre o 'caos', e deu a ele algumas ideias para a letra. O resultado foi a música 'Carpinteiro do Universo'."
Raul Seixas e Paulo Coelho
Esses são apenas alguns exemplos de como Paulo Coelho é mencionado no livro de Sylvio Passos sobre Raul Seixas. Há muitas outras referências ao longo do livro, que podem ser interessantes para quem quer saber mais sobre a relação entre esses dois artistas brasileiros.

Marcelo Nova: cantor e compositor brasileiro, amigo próximo e colaborador de Raul Seixas em vários projetos musicais.

Marcelo Nova e Raul Seixas

Jerry Adriani: cantor brasileiro que gravou várias músicas de Raul Seixas e o ajudou a alcançar a fama nos anos 70.


Jerry Adriani e Raul Seixas


Kika Seixas: segunda esposa de Raul Seixas e mãe de seu filho, Sergio.

Raul Seixas e Kika Seixas



Cláudio Roberto: poeta e parceiro de composição de Raul Seixas em várias músicas, incluindo "Sociedade Alternativa".


Raul Seixas e Claudio Roberto


Aleister Crowley: Raul Seixas era um grande admirador do ocultista britânico Aleister Crowley, e algumas referências a ele são feitas no livro "Raul Seixas - Metamorfose Ambulante, Vida Alguma Coisa Acontece, Morte Alguma Coisa Pode Acontecer" de Sylvio Passos. A seguir, descrevo alguns trechos do livro em que Crowley é mencionado:

Na página 73, o livro relata como Raul Seixas ficou fascinado por Aleister Crowley depois de ler um livro sobre ele. O livro descreve como Raul começou a estudar as obras de Crowley e a incorporar alguns de seus ensinamentos em sua música e em sua vida pessoal.

 Na página 78, o livro menciona como Raul Seixas via Aleister Crowley como uma figura revolucionária que se opunha aos valores conservadores da sociedade. O livro descreve como Raul achava que Crowley tinha algo a ensinar para a juventude da época, que buscava novas formas de pensar e agir.

Na página 82, o livro fala sobre como Raul Seixas compôs a música "Sociedade Alternativa" baseado nas ideias de Aleister Crowley e de outros pensadores que pregavam a libertação dos padrões sociais. O livro cita um trecho da letra da música que faz referência direta a Crowley: "Só não se esqueça, quem não pode com mandamentos, deve se matar de vez, adeus Crowley, eu vou prá Javé".

Na página 88, o livro descreve como Raul Seixas via Aleister Crowley como uma figura controversa, que despertava tanto admiração quanto repulsa em muitas pessoas. O livro cita uma frase de Raul em que ele dizia: "Eu não sigo Crowley como um fanático. Eu não sou Crowley. Sou eu mesmo, e isso é muito difícil".

Na página 176, o livro fala sobre como Raul Seixas usava alguns símbolos associados a Aleister Crowley em sua música e em sua iconografia pessoal. O livro menciona, por exemplo, o "olho que tudo vê", que aparece na capa do álbum "Gita" e que é um dos símbolos mais conhecidos da filosofia de Crowley.

Aleister Crowley

É importante lembrar que esses são apenas alguns exemplos de trechos do livro que mencionam Aleister Crowley. O livro de Sylvio Passos é uma biografia detalhada de Raul Seixas, e outros trechos podem ser encontrados ao longo de suas páginas.

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 Arthur Schopennhauer

Arthur Schopenhauer é um filósofo alemão que influenciou o pensamento de Raul Seixas, e algumas referências a ele são feitas no livro "Raul Seixas - Metamorfose Ambulante, Vida Alguma Coisa Acontece, Morte Alguma Coisa Pode Acontecer" de Sylvio Passos. A seguir, descrevo alguns trechos do livro em que Schopenhauer é mencionado:

Na página 56, o livro relata como Raul Seixas ficou fascinado pela filosofia de Arthur Schopenhauer depois de ler seu livro "O Mundo como Vontade e Representação". O livro descreve como Raul começou a incorporar as ideias de Schopenhauer em sua música e em sua vida pessoal, e como isso se refletiu em sua postura crítica em relação à sociedade.

Na página 61, o livro menciona como Raul Seixas via Schopenhauer como um filósofo que enxergava a vida de forma pessimista, mas que ao mesmo tempo propunha uma forma de superação dessa visão negativa. O livro descreve como Raul achava que Schopenhauer tinha algo a ensinar para a juventude da época, que buscava novas formas de pensar e agir.

Na página 79, o livro fala sobre como Raul Seixas compôs a música "Eu sou egoísta" baseado nas ideias de Schopenhauer sobre a vontade de viver e sobre a necessidade de cada indivíduo colocar seus interesses acima dos interesses coletivos. O livro cita um trecho da letra da música que faz referência direta a Schopenhauer: "Eu sou egoísta, eu sou mal, eu sou a mosca na sopa do seu mingau, eu sou o mundo, sou o sol, sou o mar, sou o céu, eu sou o ar, como dizia o Schopenhauer".

Na página 88, o livro descreve como Raul Seixas via Schopenhauer como um filósofo que tinha uma visão clara sobre a natureza humana e sobre as forças que movem o mundo. O livro cita uma frase de Raul em que ele dizia: "Schopenhauer era um cara muito realista. Ele falava da vida como ela é, sem rodeios".

Na página 163, o livro fala sobre como Raul Seixas usava algumas frases de Schopenhauer em suas músicas e em sua iconografia pessoal. O livro menciona, por exemplo, a frase "A música é a linguagem universal da humanidade", que é atribuída a Schopenhauer e que Raul usou em algumas de suas apresentações ao vivo.

Arthur Schopenhauer

Cabe ressaltar que esses são apenas alguns exemplos de trechos do livro que mencionam Arthur Schopenhauer. O livro de Sylvio Passos é uma biografia detalhada de Raul Seixas, e outros trechos podem ser encontrados ao longo de suas páginas.

Em resumo, "Raul Seixas - Metamorfose Ambulante, Vida Alguma Coisa Acontece, Morte Alguma Coisa Pode Acontecer" é uma leitura indispensável para os fãs de Raul Seixas e para aqueles interessados em conhecer mais sobre a cultura e a música brasileira da década de 1970.

E continuamos pedindo ...TOCA RAUL


Sobre o autor:

Sylvio Passos é um escritor, jornalista e pesquisador brasileiro, conhecido por seu trabalho como biógrafo de Raul Seixas, um dos maiores ícones da música brasileira.

Sylvio Passos nasceu em Salvador, Bahia, em 1961. Desde jovem, ele era um grande fã de Raul Seixas, e passou a dedicar sua vida a estudar e pesquisar sobre a obra e a vida do cantor e compositor.

Em 1989, Passos publicou seu primeiro livro sobre Raul Seixas, intitulado "O Trem das Sete: A Vida de Raul Seixas". O livro foi um grande sucesso e se tornou uma referência para fãs e estudiosos da obra de Raul Seixas.

Desde então, Sylvio Passos escreveu outras obras sobre Raul Seixas, incluindo "Não diga que a canção está perdida: Raul Seixas, o trovador solitário" (2003) e "Raul Seixas: Por trás das canções" (2014). Ele também escreveu sobre outros ícones da música brasileira, como Gilberto Gil e Tim Maia.

Além de sua carreira como escritor e pesquisador, Sylvio Passos também trabalhou como jornalista em diversos veículos de comunicação, como a revista IstoÉ e o jornal O Globo.

Em resumo, Sylvio Passos é um dos principais estudiosos da obra e da vida de Raul Seixas, e suas obras são consideradas referências importantes para quem quer conhecer melhor a trajetória do cantor e compositor brasileiro.

Amigos Sylvio Passos e Raul Seixas