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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Dossiê Ditadura Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasi - IEV (Instituto de Estudos sobre a violência do Estado - Imprensa Oficial - 772 páginas - Alvino Ferreira Felipe



Antes de iniciar essa resenha, que será um especial no qual dedico a todas as vitimas da ditadura ocorrida no Brasil, quero deixar bem claro para algumas pessoas que:

  - não acreditam que ocorreu de fato uma ditadura militar que vitimou pessoas no Brasil;

 - simpatiza com a ditadura ocorrida no Brasil;

 - simpatiza com torturadores como o miliciano estupido o fez e o faz;

 - pede intervenção militar colocando em risco a democracia no Brasil ,tal democracia conquistada com  custo de vidas;

 - ficam ou ficaram na frente dos quarteis nesse ano de 2022/2023 incentivando barbáries  alegando direitos de liberdade em se manifestar contra a democracia;

 - que simpatizam com movimentos fascistas e\ou neonazistas que saíram do esgoto desde 2018 com eleição da cadelinha de Baal;

 - que apoia todas as barbaridades que o miliciano faz ou fala;

 - que apoiaram ou e ainda apoiam o ocorrido no dia 08 de janeiro de 2023.


VOCÊ NÃO É BEM VINDO AQUI!


Nesse livro DOSSIÊ DITATURA MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS NO BRASIL 1964 -1985 serei sucinto  e direto como uma flechada no peito. Será quase uma transferência direta e integral das páginas desse livro para esse blog sem muita interferência de minhas palavras escritas aqui.

Nesse livro contarei a breve historia de vida de pessoas que foram assassinadas nesse período obscuro do Brasil.

 A cada post uma lembrança, uma homenagem a cada pessoa, um sempre alerta e uma sempre denúncia contra aqueles que macularam pessoas destruindo psicológicos que sumiram com corpos e identidades.

Não é fácil relembrar, mas também nunca deverá ser esquecido, dos que foram mortos e de quem as matou.


                                      ALVINO FERREIRA FELIPE

                         Transcrito DOSSIÊ DITATURA MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS NO BRASIL 1964 -1985 -pág. 58

Nasceu em 27 de dezembro de 1927 em Ferros  (MG) ,filho de Antônio Felipe e Maria Ferreira.

Segundo O Caderno Oficial sobre o Massacre de Ipatinga, de 7 de outubro de 2003,anexado ao caso na CEMDP:

Um funcionário da Usiminas reconheceu o corpo do operário e avisou a família corpo de Alvino Ferreira Felipe foi levado pra a família no final da tarde do dia 7 de outubro e enterrado na manha do outro dia, no cemitério de Barra Alegra.

Segundo a viúva de Alvino. Maria Dias Martins, na manha daquele dia o marido caminhava para  a Acesita, onde faria uma pericia medica para renovar o afastamento do trabalho. meses antes um caminhão que transportava operários da Usiminas  passou sobre os dos pés de Alvino.

Ao chegar as imediações do conflito foi atingido por uma bala na cabeça e morreu antes de ser socorrido. O corpo foi levado para o escritório central da Usiminas e depois encaminhado a família.

Na CEMDP, seu caso (130/04) teve como relator Belisário dos Santos Junior e foi aprovado por unanimidade.



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