Antes de iniciar essa resenha, quero deixar bem claro para algumas pessoas que:
- não acreditam que ocorreu de fato uma ditadura militar que vitimou pessoas no Brasil;
- simpatiza com a ditadura ocorrida no Brasil;
- simpatiza com torturadores como o miliciano estupido o fez e o faz;
- pede intervenção militar colocando em risco a democracia no Brasil ,tal democracia conquistada com custo de vidas;
- ficam ou ficaram na frente dos quarteis nesse ano de 2022/2023 incentivando barbáries alegando direitos de liberdade em se manifestar contra a democracia;
- que simpatizam com movimentos fascistas e\ou neonazistas que saíram do esgoto desde 2018 com eleição da cadelinha de Baal;
- que apoia todas as barbaridades que o miliciano faz ou fala;
- que apoiaram ou e ainda apoiam o ocorrido no dia 08 de janeiro de 2023.
VOCÊS NÃO SÃO BEM VINDOS AQUI!
No livro, os autores deixaram migalhas de pão na floresta para que se possam fazer justiça com seriedade traçando a trilha até os mandantes.
"Mataram Marielle" é um livro escrito pelos jornalistas Chico
Otavio e Vera Araujo que conta a história do assassinato da vereadora Marielle
Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018 no Rio de
Janeiro, e as investigações que se seguiram.
O livro começa apresentando a figura de Marielle Franco, uma mulher
negra, LGBT e da favela que se tornou uma das vereadoras mais votadas do Rio de
Janeiro. Marielle lutava pelos direitos humanos e denunciava a violência
policial nas comunidades. Na noite de sua morte, ela havia participado de um
evento sobre o papel das mulheres negras na política.
Os autores descrevem o crime, ocorrido em uma rua movimentada do centro
do Rio de Janeiro, e como a notícia chocou o país e ganhou destaque na mídia
internacional. Em seguida, apresentam as primeiras investigações, que levaram a
suspeitas sobre a participação de policiais militares no crime.
Os autores mostram como as investigações foram dificultadas por
diferentes fatores, como a interferência política, a falta de recursos e a
falta de colaboração de testemunhas e autoridades. Eles descrevem a atuação de
grupos de milícias nas comunidades cariocas e como esses grupos têm relações
com políticos e policiais.
O livro também apresenta o trabalho de diferentes grupos que lutaram
pela elucidação do crime, como a Anistia Internacional, a Rede de Comunidades e
Movimentos contra a Violência e a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos
Deputados. Além disso, os autores mostram a mobilização popular em torno do
caso, com protestos e manifestações por todo o país.
O livro é baseado em entrevistas com familiares, amigos e colegas de
Marielle, além de fontes ligadas às investigações. Os autores descrevem as
diferentes linhas de investigação e as pistas que foram sendo descobertas ao
longo do tempo. Eles também mostram como a atuação da imprensa e das redes
sociais influenciou o andamento das investigações.
No final do livro, os autores apresentam as conclusões das
investigações, que apontam para a participação de um grupo de milicianos no
assassinato de Marielle e Anderson. No entanto, o livro também aponta para a
possibilidade de que outras pessoas tenham participado do crime e que ainda há
muito a ser esclarecido.
"Mataram Marielle" é um livro importante para entender não só
o crime em si, mas também as relações de poder, a violência policial e a luta
pelos direitos humanos no Brasil.
CURIOSIDADES: